quinta-feira, 20 de março de 2014

Fábula do Porco Espinho




Bom dia amigas do bem

Relacionamentos nem sempre são fáceis, sejam amorosos familiares, pessoais ou profissionais. O importante é identificar e respeitar as diferenças, a história de cada um e seus valores.
Há muito séculos, o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) escreveu a “Fábula do porco-espinho”, que pode ser aplicada à convivência social.
Fábula do porco-espinho
Durante uma era glacial, quando o globo terrestre esteve coberto por grossas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, por não se adaptarem ao clima gelado.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se um pertinho do outro. Assim, um podia aquecer o que estivesse mais próximo. E todos juntos, bem unidos, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno rigoroso.
Porém, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, calor vital, questão de vida ou morte. Na dor das “espinhadas”, afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportar os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito. Mas essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram ao gelo. Sobreviveram.




Fonte: Grupo de Apoio a Pessoas Depressivas – SMS Agrolândia/SC


Beijinhos no coração e cuidem-se. 
Maria Elisabete Silveira
 


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