segunda-feira, 13 de maio de 2019

Livro Patinando, Brincando e Encantando




 Escrevi este texto, a pedido de minhas amigas Josiane e Daila, para compor as orelhas do livro delas: Patinando, Brincando e encantando.
Trata-se de uma obra única, ao trazer a ludicidade para o ensíno da patinação artística.
Nosso Município, apesar de pequeno, mantém uma escola de Dança e Patinação Artística, que atende em torno de 230 alunos, dos 2 anos aos 70 aproximadamente. Divididos por faixa etária e modalidade, aprendem, se divertem e se encantam na arte da dança e da patinação.



 

"Minha Isadora tinha 4 anos quando iniciou na patinação.
Mãe coruja que sou, acompanhei as primeiras aulas. Segurava-lhe as mãozinhas enquanto “marchava” em cima de um tapete. Com facilidade dominou os patins que me pareciam tão pesados para suas perninhas.
Quando soltou minhas mãos, a Josi deu-lhe as suas, e junto deu coragem, confiança... e deu também seu coração... Porque a Josi é assim: põe o coração em tudo o que faz... Com um método muito próprio, foi ensinando a deslizar, cair e levantar, fazer figuras, trabalhar em equipe, superar medos e dificuldades.
Já deslizando passava por mim na pista, eu só conseguia ver rodinhas e alegria.
Depois vieram as apresentações em público. A beleza das coreografias, luzes, música, figurinos, mas nada brilhava tanto como sorriso dela no palco.
Eu vibrava orgulhosa, na plateia e nas coxias... e a Josi me provocava: Vem patinar também?!
Não resisti... Calcei os patins e a Isadora segurou minhas mãos...
Formamos um grupo de mulheres adultas. A Josi e a Daila trouxeram o método. Independente de idade ou condicionamento físico, fomos aprendendo.
Porque a patinação amadora não te limita, nem te classifica, mas te liberta. No deslizar das rodas você esquece/resolve os problemas, oxigena o cérebro, exercita o corpo, alegra a alma, faz novos amigos. Sem a pretensão de ser atleta, sem a pressão do profissionalismo. Somos patinadoras livres. Somos a própria alegria com rodinhas nos pés..."





 Quem é mãe sabe que junto com as dificuldades, recebemos também as maiores alegrias imagináveis. Demorei pra ser mãe, planejei e decidi que faria o meu melhor, para que estes anos de infância de minha filha fossem muito bem aproveitados. Tenho seguido à risca este plano. Compartilhamos muitos momentos fantásticos, construímos memórias. Se isto não é felicidade. Não sei o que é...

Divirtam-se muito com seus filhos.

Maria Elisabete Silveira.








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