Cada uma tem
seu momento e seus motivos
Quantas vezes
ouvimos comentários do tipo: “fulana fez
lipo... nem precisava” ou “beltrana
gastou horrores com silicone, que desperdício”, “dava pra reformar a cozinha com este dinheiro”; “poderia comprar um carro”. A verdade é
que os motivos e a decisão são próprios de cada uma. Assim como suas
prioridades. Todas temos aquelas amigas que compram roupas e sapatos novos
todos os meses, e aquelas que preferem cortinas, tapetes e móveis novos. Temos também
aquela amiga que usa as mesmas roupas simples diariamente, tem em casa o mínimo
necessário, mas está sempre viajando para lugares interessantes. Amigas que colecionam
bolsas, outras colecionam livros, outras estão sempre fazendo algum curso...
mas todas são felizes e amadas como são.
Cada uma tem seu momento, suas prioridades e seus motivos!
Cada uma tem seu momento, suas prioridades e seus motivos!
Sempre travei
batalhas com a balança. Desde cedo fazia caminhadas, andava de bicicleta e logo
que pude, comecei a fazer ginástica. Conseguia manter um peso adequado para
minha estatura (média de 56 kg
para 1,64m). Longe de ser uma modelo, mas estava feliz e satisfeita. Em 2008,
aos 35 anos engravidei. A gestação foi maravilhosa. Fazia exercícios, Yoga,
caminhada e cuidava da alimentação. Engordei cerca de 9 kg apenas. Depois do parto
em novembro, e com a amamentação, estava voltando para o meu peso anterior.
A partir do
ano seguinte, por uma série de acontecimentos no meu trabalho, tive minha
primeira crise depressiva, que desencadeou uma série de outros problemas de
saúde, como amenorréia, problemas circulatórios, ansiedade, insônia. Com a
depressão veio a fuga na comida, a falta de vontade de fazer exercícios, de me
cuidar, de viver... Meu peso foi subindo gradativamente. Demorei para admitir
que os problemas eram realmente causados pela depressão e não queria tratar com
medicações fortes. Tive que ceder aos argumentos do médico e do meu marido, que
também sofria as conseqüências da minha doença. Em 2010 comecei o tratamento.
Dois anos
depois, com a doença controlada, veio a consciência de mim mesma e a vontade de
melhorar também fisicamente e esteticamente. Voltei a fazer exercícios e conversei
com meu marido sobre a possibilidade de uma prótese, já que meus seios sempre
foram muito pequenos e depois da amamentação ficaram ainda menores. O marido
adorou a idéia, não só por eu estar me cuidando novamente, cuidando da nossa
relação, mas pela possibilidade de ter “brinquedo novo no playgroud”. Conversei com algumas amigas que já tinham feito,
outras que sonhavam em fazer, outras que não fariam. Conversei com minha mãe,
que foi contra... Li muitos sites e blogs sobre o assunto. Observei fotos de
antes e depois...Refleti muito
sobre os riscos, as vantagens, a questão financeira, a vontade, os cuidados, a
disposição para manter um estilo de vida saudável e não perder o resultado em
pouco tempo...
Eu decidi pelo
SIM. Mas a decisão cabe a cada uma. É você que vai sofrer o procedimento, vai
correr os riscos, vai sentir as dores, vai ter que se cuidar depois pra manter
o resultado, vai investir suas economias, vai ter que mudar o guarda-roupa (uhúuu).
Então decida por si mesma, e nunca pelos outros.
Continuo esta
história em outros posts.
Beijinhos no
coração e cuidem –se.
Maria
Elisabete Silveira.
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